A B R U P T O S U A V E: agosto 2006

segunda-feira, agosto 28, 2006

INTEGRALMENTE:

Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...

http://integralmentelusitano.blogspot.com/





segunda-feira, agosto 21, 2006

A LISTA dos SUPER-REFORMADOS

quinta-feira, agosto 17, 2006

SER OU NÃO PORTUGUÊS...

FONTE:


Foto Revista dos Combatentes
http://petrinus.com.sapo.pt/combatente.htm

AUDACES FORTUNAT JUVAT
por Varela de Matos*

REVISTA DOS COMBATENTES nº 8, Fevereiro/Março 2006. TRADICIONALPRESS, Rua Serpa Pinto, 17 - 3º Esq. 1200 - 443 Lisboa, Tel. : 213421894

O Direito à Nacionalidade Portuguesa
PORTUGUÊS, COMBATENTE, ABANDONADO
"Senhor,Os cavaleiros tende em muita estima,Pois com seu sangue intrépido e fervente... a tão remoto climavos vão servir com passo diligente,Dois inimigos vencem: uns, os vivosE (o que é mais) os trabalhos excessivos"
Lusíadas, Canto X
O poeta escreveu: "A minha Pátria é a Língua Portuguesa ". É verdade. A capacidade de comunicar entre os homens, esse atributo chamado linguagem, com que nos dotou a natureza ou o criador, é o que nos distingue. É a língua, com uma fonética semelhante, com múltiplos sons, sotaques e entoações. É o falar em Português, a Alma da Pátria Portuguesa. No berço originário ou na diáspora.
Mas o que o poeta não disse é que a Pátria é também a "Nossa Terra". A Pátria é a história dos múltiplos combates. Das dores e das alegrias, dos encontros e desencontros. É o palco de tragédias e de comédias, de partidas e de chegadas. É o encontro de culturas. Oito Séculos formaram uma Pátria e uma língua: a Língua Portuguesa. Do Ocidente ao Oriente, de Zénite ao Nadir, de Timor à Amazónia, da África à Europa. Falavam a mesma língua os marinheiros de Cabral e os navegadores que rumaram ao Oriente. Falavam a mesma língua os irmãos Álvares Pereira que se enfrentaram em Aljubarrota; os soldados que na Guerra Civil venceram com D. Pedro e os que se exilaram com D. Miguel. Falavam na língua de Camões os vencidos e os vencedores de todas as revoluções. Os algozes e as vítimas.
Fomos sempre portugueses. Para o bem e para o mal. Para o melhor e para o pior.
Em África travaram dura guerra, Portugueses contra Portugueses. Na mata, na savana e nos pântanos. No ar, no mar ou em terra, caíram homens que falavam a Língua Portuguesa. Novos estados nasceram. São as vicissitudes da História. Com tratados e fronteiras, com constituições e com leis, com órgãos, com Bandeiras e com Hinos. Assim se escreve a História.
Foto Revista dos Combatentes
Porém, uma história de séculos em comum não se apaga ou transforma por decreto. Hoje, separados, continuamos unidos. A nossa Pátria é a Língua Portuguesa. As instituições, sempre avessas a reconhecer esta evidência, colocam entraves, dificuldades, barreiras e obstáculos em reconhecer que são portugueses Os que nunca o deixaram de ser. Fazem-no até ao limite do ridículo, com uma cegueira que é filha da arrogância e uma insensibilidade que é irmã gémea do arbítrio.
Aos Portugueses Combatentes, o Estado Português veda-lhes o reconhecimento do seu mais elementar direito: o de serem Portugueses. Nasceram em Portugal, em chão Português. Neste chão cresceram. Aqui responderam à chamada: Presente!
Ninguém lhes perguntou o credo que professavam, qual era a cor da sua pele.
Sob a Bandeira de Portugal lutaram e foram feridos em combate. Distinguiram-se pela sua bravura, pelo seu valor, pelo seu talento. Serviram Portugal. Honraram a terra que os viu nascer.
A Bandeira ficou mais rubra com o sangue que derramaram. Foram construtores da nossa história recente. Abandonados à sua sorte, muitos pagaram com a vida o abandono a que os votaram. Caíram! No campo da Honra!
Hoje, muitos desses combatentes são sexagenários. Feridos em combate, diminuídos fisicamente, mendigam o pão de cada dia. Da Guiné, de Angola ou de Moçambique aportam à sede do império e esmolam à porta das secretarias burocráticas o direito de serem Portugueses.
Eles, que o foram sempre e o são de corpo inteiro.
Eles derramaram o seu sangue e verteram as suas lágrimas.
Eles foram os Portugueses dos valores. Da lealdade, da honra, do sacrifício e do sentido do dever.
Hoje, o Estado Português, indiferente e sobranceiro, exige-lhes que provem que sabem ler e escrever correctamente a Língua Portuguesa. A Eles, que escreveram páginas inteiras da nossa história recente. Que provem que têm meios de subsistência. A Eles, que tudo fizeram para que a Pátria subsistisse. A Eles, que quando foram postos à prova, Provaram.
Aos órfãos Deles, expõe-nos na Roda do abandono. Terra madrasta para os filhos naturais, que tinha o dever de acolher no seu regaço.
O direito à nacionalidade portuguesa é um direito inalienável dos que nasceram e combateram por Portugal.
As nossas leis tratam de igual modo o que é por natureza desigual.
"O País, ao honrar e dignificar os seus antigos combatentes, honra e dignifica todos aqueles que o servem no presente e no futuro". Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, intervenção em 22 de Abril de 2004.
A distância que vai das palavras aos actos.
A Lei da Nacionalidade (artigo sexto) inviabiliza em concreto a possibilidade de os portugueses combatentes obterem a Nacionalidade Portuguesa.
O artigo sétimo estabelece uma opção alternativa de aquisição de nacionalidade portuguesa. Questiona-se a possibilidade de os combatentes serem abrangidos por esta norma.
Alínea e): "Pode ser concedida a Nacionalidade Portuguesa aos indivíduos que satisfaçam uma das seguintes condições: tenham prestado serviços relevantes ao Estado Português".
Eles à Pátria tudo deram: talento, inteligência, até o tributo da própria vida. Mereciam melhor paga. Todavia, o Estado Português nega-lhes o estatuto de cidadãos nacionais.
A Eles, que falam a língua portuguesa, que nasceram em território português e que derramaram o seu sangue por Portugal.
Será que há serviço mais relevante do que o relevante serviço prestado pelos Portugueses Combatentes?
Pelos vistos há! O Estado que assim os trata concede e reconhece a Nacionalidade Portuguesa a cidadãos originários de outras latitudes.
A alteração legislativa em curso deveria contemplar a situação dos combatentes que durante dezenas de anos integraram o Exército Português. A excepção seria justificada. Sempre os estados distinguiram aqueles que por "obras valorosas"... porém, em Portugal...
"O favor com que mais se acende o engenho Não no dá a Pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza"
Lusíadas, Canto X
No ocaso da vida, aos combatentes tem valido a mão fraterna e solidária da Associação de Comandos, para lhes ser reconhecido, pelo direito dos homens, o título de Portugueses que deles é, pelo direito natural.
*Professor UniversitárioAdvogadoDirector da Associação de Comandos

segunda-feira, agosto 14, 2006

LIBERDADE EM CUBA

Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...


http://www.marporcuba.org/

sábado, agosto 12, 2006

PAINTBALL










Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...

M E M Ó R I A S de UM ANGOLANO

Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...
FONTE:
http://petrinus.com.sapo.pt/memorias.htm

MEMÓRIAS José Carlos Rodrigues

Entrei hoje casualmente no seu Site e devo dar-lhe parabéns pois está muito bem escrito e documentado com boas fotos.
Em 27 de Outubro de 1975, exactamente da mesma forma e pelos mesmo motivos de todos que vieram nessa altura, o mesmo já depois de independência, enfim também tenho as minha Memórias para descrever e vou fazê-lo quando tiver mais tempo.
Tenho 55 anos de idade, nasci em 1951 e saí de Angola há quase 31 anos. O motivo de lhe mandar este mail, são apenas dois e são os factos que mais marcaram a minha vida: o primeiro, é uma pequena correcção, que de tanto ser repetida em tudo quanto é livro e até documentação oficial, passou a ser verdade, mas a verdade e essa, vivi eu e vi com estes olhos que a terra há-de comer, é que os cubanos chegaram a Angola, não em Outubro mas muito antes, embora já não precisando a data foi em meados de Agosto de 1975, sempre desmentido por todos o canais oficiais da altura e pelo próprio "careca" Rosa Coutinho, que exactamente no dia que os cubanos desembarcaram que foi num sábado, nunca mais esqueço pois foi exactamente em Porto Amboim que eles desembarcaram em solo angolano.
Eu estava na altura em Novo Redondo onde era o chefe da fábrica de algodão do Chingo, estava casado há pouco tempo e vivia numa suite do Hotel Senador na Avenida da Praia.
Imbondeiro (foto do autor)
No dia que fiz um mês de casado em Julho, dia 29, pelas 15 horas da tarde começaram os tiros em Novo Redondo, obrigando a população a resguardar-se durante três longos dias no Palácio do Governo à espera de uma coluna militar portuguesa. Enfim, várias peripécias foram vividas depois disso e acabámos sempre em fuga aos tiros que no Lobito, para onde fomos, quer em Benguela, quer em Nova Lisboa onde fui sozinho porque tinha lá deixado o meu carro a reparar e pintar (uma viagem dramática e cheia de casos onde vi a morte por perto várias vezes).
Mesmo depois disto tudo pensei sempre que sendo angolano deveria ficar na minha terra. Ajudei muita gente a por os caixotes das suas coisas nos barcos do Porto do Lobito, mas nunca pensei vir. Entretanto as coisas acalmaram um pouco em Novo Redondo e eu que tinha prometido e fechar o balanço da empresa onde estava, regressei a Novo Redondo sozinho e fui terminar o que tinha prometido.
Entretanto, como tinha os meus pais e família em Posto Amboim onde nasci, ia aos fim de semana para lá e foi num desses fins de semanada de Agosto quando vim à rua num sábado, vi com os meus olhos todo aquele aparato de militares que se posicionavam de 100 em 100 metros de metralhadoras apontadas às pessoas, e descarregavam e arrancavam de imediato para as frentes de combate de Luanda e Huambo, camiões, carros blindados, tanques e milhares de soldados.
Acredite que ainda hoje vejo e sinto a cena como tal, mais parecendo que estava a ver aqueles filmes da II Guerra Mundial (o material dos cubanos era muito parecido e antiquado).
Fiquei quieto e mudo pois nesse dia perdi a esperança de ficar em Angola e de ver aquela terra evoluir num sentido positivo, convivendo nela toda a sociedade multirracial que ninguém acreditava que existia, mas quem lá esteve sabe que era assim e também sabe que hoje seria um verdadeiro país desenvolvido e com 50 ou 60 milhões de habitantes seria mesmo o maior país de África e um dos maiores do mundo. Mas não deixaram, não quiseram, tiveram medo de mostrar para o resto do mundo que seria possível viveram brancos negros e mestiços todos juntos viverem em ambiente saudável de paz em alegria. Não deixaram!!!
Nesse sábado que parece ontem ainda, cheguei a casa e ouvi na rádio ao almoço exactamente o "careca" (almirante vermelho Rosa Coutinho) dizer aos jornalista: cubanos em Angola?, vocês inventam cada uma? Nem pensar.
Foi nesse dia que disse ao meu pai português da Sertã que estava desde 1917 em Angola sem nunca ter vindo mais a Portugal, pela primeira vez: "Pai isto acabou. Já não vai ter fim e o país está tramado e nós também". Vou arrumar as minhas coisas e vou na ponte aérea, seja o que Deus quiser mas Angola jamais será a minha Angola.
O meu pai que sempre nos dissera vocês são angolanos devem lutar e viver na vossa terra apenas olhou para mim (e ainda hoje choro quando me lembro da sua cara, choro ainda também) pôs-me as mãos em cima dos ombros e disse: "vai filho, tu és novo e ainda tens uma vida pela frente, vai e vai de cabeça levantada".
Eu disse-lhe: "pai vamos todos isto não vai ser nada". E ele disse-me: "eu sou um velho e tenho 75 anos nunca voltei a Portugal também eu não vou agora a mim eles não me fazem mal precisam de mim mas tu vais e não voltamos a falar nisto, vais e tratas amanhã de tudo que precisas".
Nesse sábado chorei sozinho nessa praia de Porto Amboim, olhando para os batelões que descarregavam continuamente o material e os soldados cubanos.
O autor na praia (foto do autor)
É preciso notar que esta costa tinha de praia dum morro ao outro cerca de 6 km. E deste morro ao outro lado que se vê na outra foto da Vila de Porto Amboim até ao morro dos "3caminhos" (?) havia mais de 15 km de praias. Uma verdadeira maravilha da natureza. Também eu eu vi entrar os Cubanos, penso que os primeiros que puseram pé em terras de Angola, em meados de Agosto de 1975. Foi por ali que descarregaram todo o seu material bélico e de imediato avançaram para as frentes dos combates. Não ficaram mais que dois dias em Porto Amboim. Parecendo aquilo que é, este era o 4º. Porto em tonelagens de cargas e descargas de Angola. Por aqui passavam todo o café, algodão, óleo de palma e outros que saíam de Angola e entrava o vinho por exemplo que vinha em barris de madeira. Todos os grandes navios de carga ou mistos da altura paravam aqui, Ambrizete, Ganda, Pátria, Zaire etc. E ficavam à cerca de 300 m da praia, sendo depois o transbordo feito por batelões. Nesses dias trabalhava-se 24 horas sobre 24 horas. Hoje desta bela imagem apenas existe a areia, o morro, o cais embora maltratado e o mar. Tudo o resto da Restinga, o cinema novo que ali foi construído e o campo de desportos de salão, tudo desapareceu engolido pelo mar e pela falta de cuidados. Nada, mesmo nada, desse sítio lindo onde se passaram belos momentos, ali existe mais.
E assim foi. Saí de Angola depois de vários problemas (tive que dormir no meu carro uma semana inteira no Lobito para conseguir pô-lo no último navio de carros que saiu de Angola e no dia 27 de Outro) aterrei no aeroporto de Lisboa com 10.000$00 de Angola e outra de algumas recordações pessoais deixando para trás uma vida que estava no inicio e bem bonita já, mas sobretudo deixando para trás as ilusões, os sonhos, a família, os amigos (muitos deles ou quase todos pretos e mestiços) o coração muito especialmente o espírito, a alma ficou lá e ainda deve andar por lá a vaguear.
Desculpe o tempo que levei a descrever isto mas também um dia terei de descarregar em memórias escritas todas as emoções que ainda estão acumuladas dentro de mim me fazem constantemente sofrer e assim há-de ser até à minha morte.
Mas foi exactamente esse sábado de Agosto e esses cubanos que ainda não estavam em Angola( apenas deviam ser fardas e bonecos de madeira), que decidiram a minha retirada e cortaram aos pedaços o meu coração de angolano.
Portanto não acredite nas datas dos documentos. Acredite que os cubanos chegaram a Porto Amboim a primeira terra de Angola a porem os pés (uns dias depois acho que também desembarcaram na zona do Ambriz e Ambrizete).
Infelizmente tinha fotos deste facto bem como outras colhidas do meu tempo da tropa no comando chefe da Fortaleza de Luanda, mas tudo por lá ficou e alguns desses foram destruídos e roubados em dois controles dos pioneiros (miúdos armados em soldados do MPLA mas que se fosse preciso disparavam sem saber porquê).
Esta é a verdade acredite. Tão verdade que os meus olhos ainda vêem a imagem e verão sempre.
O segundo facto que queria dizer, era apenas a constatação de que provavelmente o 25 de Abril ter sido uma guerra de terrorismo ter acabado em Angola. Entrei para a tropa em 22 de Outubro de 1971 (emocionei-me um bocado depois ao fim destes anos todos vi hoje aqui no seu Site a foto da porta do Regimento do quartel de Nova Lisboa onde fiz a recruta) e depois de um mês de mato onde nada acontecia quase sempre, fui colocado em Luanda na fortaleza como um dos responsáveis da cantina da messe dos oficiais, assistia e dava apoio às reuniões que lá se faziam com as mais altas patentes militares, portuguesas e por vezes também estrangeiras com o general Luz da Cunha na altura e até ao 25 de Abril o Chefe do Estado Maior em Angola.
Além disso também estive destacado alguns meses nos serviços de psicologia na guerra, também lá na fortaleza e embora sem os poder mostrar porque me foram destruídos, tive várias vezes na mão cópias dos mapas do controle do terrorismo, cartas das organizações que apoiavam os movimento turras e outros documentos e posso afirmar sem dúvidas que em 74 não havia qualquer zona (repito qualquer zona) do território angolano ocupado por qualquer movimento (UNITA, MPLA, FNLA ou qualquer outro) e também esses movimentos já não tinham apoios de armas apenas de medicamentos, cobertores e mantimentos que lhes eram dados pelos americanos, russos, suecos noruegueses e outros países que pela democracia os apoiavam.
Portanto já não havia guerra. Os movimentos estavam dominados e passavam fome, apenas fazer combates de emboscadas e fuga em algumas zonas do Leste de Angola (aliás quem os viu entrar em Angola depois do 25 de Abril) sabe muito bem como eles se apresentaram, esfarrapados, esfomeados e com uma maioria de canhangulos tendo apenas o FNLA que recrutou zairenses e recebeu fardas novinhas bem com metralhadoras que ainda brilhavam. Lembra-se disso com certeza.
Ora bem não havendo guerra em Angola, a paz interessava a quem? E sem guerra como seria as fortunas que os nossos militaras (alguns claro) fizeram. Então não havia luta a altura mais indicada para o 25 de Abril. Um dia veremos alguns destes valorosos e briosos heróis, como Soares, Otelo Saraiva & Cª entrar a história deste 25 de Abril. Agora não me venham é a dizer que se perdeu a Guerra em Angola por isso é a mentira mais infame que se poderá contar e pelos menos a memória dos que morreram naquela terra não merecem isso.
Bem já vou longo mais poderia dizer, mas apenas queria referir estes dois factos. Pelo menos é a minha verdade e não a verdade da história mas quantas verdades nós aprendemos ao longo dos anos na escola, no liceu e nos livros que são apenas as verdades possíveis ou as verdades que a política deixou escrever?
Acho que esta pergunta é uma bela forma de terminar. (...) Nós fomos impedidos de ser um país e quando digo nós, refiro-me aos que nasceram em Angola e aos portugueses que eram tão angolanos também mas não seremos nunca impedidos de ter memória, de ter coração, de ter alma, de ter espírito e de ter saudades.

quinta-feira, agosto 10, 2006

E S T A R I M

Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...


http://estarim.blogspot.com
Segunda-feira, Julho 24, 2006 no ESTARIM:
FILHOS DE UM DEUS MENOR
Que se passou? Estalou o verniz na ordem dos advogados? Ou, serão" revanchismos "patéticos de quem nada tem de novo para dar à actividade do que a evocação de passados gloriosos, que na verdade não foram interpretados nem assumidos por todos, mas tão só resultaram da coragem de alguns para quem a honestidade era um principio e a coragem um meio.O colega Júdice não precisa notoriamente de polir os brasões, nem expor-se socialmente e muito menos demonstrar perante a organização de que já foi bastonário de que foi seguramente um dos mais entusiastas no progresso da advocacia. A obra que iniciou fala por si.Saíu do cargo que ocupava provavelmente com a ideia que independentemente de quem lhe sucedesse, o futuro estaria garantido em sede de uma melhor advocacia, nomeadamente na sua importância institucional, reforçando socialmente o seu poder. Enganou-se redondamente.A imagem que o Largo de S. Domingos passou para o país foi profundamente negativa no que concerne à credibilidade que este deposita nos advogados. Convenhamos que teve, no entanto o dom de o acordar, já que lhe transmitiu a ideia de que ainda existe quem desafie os poderes constuídos, sejam eles quais forem.Devem os advogados tomar posição sobre o sucedido ou como tem sido de bom tom, calarem-se.
Temos no minimo direito a explicações que nos convençam de que o que se passou não é tão mau quanto julgamos que é.O colega Marinho, o colega Júdice e outros que à sua maneira da lei do lodo se vão libertando e que têm dado a cara pela nossa ordem, merecem não apoios de circunstância, mas que neste triste episódio, agora com este último colega, sejam explicadas as verdadeiras razões, para que a do costume não continue a morrer solteira. A nossa ordem não pode ser o que veio nos jornais. Se for há que corrigir-lhe a rota e democraticamente eleger novos membros que lhe deiam uma identidade forte e com futuro.José Fernando

domingo, agosto 06, 2006

ALEA JACTA EST

quarta-feira, agosto 02, 2006

S A V I M B I

Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...
UNITA em Portugal lembra Jonas Savimbi
Se estivesse vivo, o Dr. Jonas Malheiro Savimbi
completaria amanhã, 3 de Agosto de 2006, 72 anos de idade.
A UNITA em Portugal promove homenagem dia 5.
«Se estivesse vivo, o Dr. Jonas Malheiro Savimbi completaria amanhã,
3 de Agosto de 2006, 72 anos de idade. A sua vida de combatente
destemido na defesa dos ideais de uma Angola mais digna não permitiu
que assim acontecesse, pelo que a 22 de Fevereiro de 2002 foi morto
em combate nas matas do leste angolano pelas forças governamentais.
Para celebrar esta data, às 18H00 do dia 5 de Agosto de 2006,
os militantes e simpatizantes da UNITA em Portugal,
vão se reunir no Hotel Príncipe, situado na Avenida Duque de Ávila, 201,
em Lisboa, numa jornada de reflexão sobre a personalidade do fundador
do maior partido da oposição. Os homens que marcaram a História
continuam a ser uma referência para os seus países,
mesmo depois da sua morte. E ninguém duvida que Jonas Savimbi
mudou o curso da História em Angola.
Lisboa, 2 de Agosto de 2006
O Delegado da UNITA junto da Comunidade Angolana em Portugal
Dr. Ruben Sicato»

SIMPLEX - o abc contra a funcionarite aguda!

Especialidades e GENERALIDADES CULTURAIS...
http://www.ucma.gov.pt/simplex/



Não é o Abruptosuave contra o Simplex
antes pelo contrário
vconsidera-o o maior antidoto
à Funcionarite Aguda

A questão é que O Governo consiga
convencer os funcionários publicos
de que o Simplex não significa
Desempregadex...

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